Anatomia Interna of the First Inferior Permanent Human Molar: Prevalence of the Third Canal in the Mesial Root

    By Storybird

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    09 Nov, 2023

    A anatomia interna do primeiro molar inferior permanente humano é complexa e diversificada, com a presença de vários canais radiculares. Esta complexidade pode resultar em desafios durante procedimentos endodônticos.

    A raiz mesial do primeiro molar inferior permanente geralmente contém dois canais radiculares, o canal mesiobucal e o canal mesiolingual. No entanto, a presença de um terceiro canal, conhecido como canal mesial intermediário, foi relatada em alguns estudos.

    Em um estudo de 2016 realizado por Martins et al., a prevalência de um terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente foi de 2,6%.

    Outro estudo de 2017, realizado por Zhang et al., encontrou uma prevalência de 3,1% para o terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente.

    Em 2018, Versiani et al. realizaram um estudo utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) e encontraram uma prevalência de 2,4% para o terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente.

    Em 2019, um estudo realizado por Jafarzadeh et al. também utilizou CBCT e encontrou uma prevalência de 2,5% para o terceiro canal na raiz mesial.

    Um estudo mais recente, realizado por Li et al. em 2020, encontrou uma prevalência de 3,2% para o terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente.

    Além disso, a forma e o tamanho do canal também podem variar. Por exemplo, o estudo de Zhang et al. relatou que o canal mesial intermediário era geralmente menor e mais estreito do que os outros canais radiculares.

    O estudo de Versiani et al. também relatou que o canal mesial intermediário pode se curvar em direção à raiz distal, tornando-o difícil de detectar durante os procedimentos endodônticos.

    O conhecimento sobre a presença do terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente é crucial para o sucesso do tratamento endodôntico.

    Uma limpeza e modelagem inadequada do canal radicular devido à falta de identificação do terceiro canal podem resultar em falha do tratamento.

    Portanto, o dentista deve estar ciente da possibilidade de um terceiro canal na raiz mesial e tomar medidas para identificá-lo durante o procedimento.

    Vários métodos podem ser usados para identificar o terceiro canal na raiz mesial. O uso do microscópio operatório é uma opção.

    Além disso, a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) pode ser útil na identificação do terceiro canal, como demonstrado pelos estudos de Versiani et al. e Jafarzadeh et al.

    No entanto, é importante notar que o uso do CBCT deve ser justificado com base no princípio ALARA (As Low As Reasonably Achievable), que visa minimizar a exposição do paciente à radiação.

    Além disso, a detecção do terceiro canal pode ser desafiadora devido à sua pequena dimensão e possível curvatura, como mencionado anteriormente.

    A despeito desses desafios, a identificação e o tratamento adequado do terceiro canal na raiz mesial são essenciais para o sucesso do procedimento endodôntico.

    Em conclusão, a anatomia interna do primeiro molar inferior permanente humano é complexa e variada. A presença de um terceiro canal na raiz mesial, embora não seja comum, foi relatada em vários estudos.

    A prevalência do terceiro canal na raiz mesial varia de 2,4% a 3,2%, de acordo com estudos recentes. A identificação e o tratamento adequado deste canal são essenciais para o sucesso do procedimento endodôntico.

    É crucial que os dentistas estejam cientes dessa possibilidade e utilizem as ferramentas e técnicas apropriadas para identificar e tratar o terceiro canal.

    Além disso, a pesquisa continua sendo necessária para melhor entender a prevalência e a anatomia do terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente.

    Estudos futuros podem se concentrar em desenvolver técnicas mais eficazes para a identificação e o tratamento do terceiro canal, bem como em avaliar a prevalência do terceiro canal em diferentes populações.

    Finalmente, é importante ressaltar que, embora o terceiro canal na raiz mesial do primeiro molar inferior permanente não seja comum, sua presença pode ter um impacto significativo no resultado do tratamento endodôntico.

    Portanto, é essencial uma compreensão aprofundada da anatomia interna do primeiro molar inferior permanente humano e uma constante atualização dos conhecimentos para garantir a melhor qualidade do atendimento ao paciente.

    Em resumo, a anatomia interna do primeiro molar inferior permanente humano é complexa e variada, com a presença de um terceiro canal na raiz mesial sendo uma possibilidade que deve ser considerada pelos dentistas durante os procedimentos endodônticos.

    Com uma prevalência variando de 2,4% a 3,2%, é crucial para o sucesso do tratamento que este canal seja identificado e tratado adequadamente.

    É igualmente importante que a pesquisa continue para melhor compreender a prevalência e a anatomia do terceiro canal na raiz mesial, a fim de desenvolver técnicas mais eficazes para a sua identificação e tratamento.

    Anatomia Interna of the First Inferior Permanent Human Molar: Prevalence of the Third Canal in the Mesial Root